26 junho, 2009

in the closet


Personas: ainda é difícil aceitar. Ele era um dos meus ídolos nos anos 90... No creo no creo y no creo. Às 19h do dia 25 (ontem) foi quando, em primeira mão, fiquei sabendo da morte de Michael Jackson. Deu uma pane na internet e logo saí da lanhouse pra chorar escondido no banheiro...
Rapidamente me lembrei de uma amiga de infância, que era SUPER fã dele, fã #1. Ela hj é hairdresser e não tive coragem de, depois de tanto tempo sem nos falarmos, chegar com essa notícia.
Me lembro como eu achava-o fantástico na minha infância, ele era algo de outro mundo, um verdadeiro superstar. Eu + meus amigos fazíamos disputa de quem fazia melhor moonwalk, quem melhor pegava no saco. Apesar de todo lance de pedofilia e tals, o Michael sempre foi muito querido para a minha geração. Vá com Deus, REI DO POP!

20 junho, 2009

closet

Entre galhos de árvore/ obliquidade registro previsto/ acordo grave/ barreiras/ leia isso/ ouça aquilo (entre fronteiras): Marta Suplicy toda gracejos/ gravando: apartir de hj entrego vida a JC: tchau, kiridjinha. O casal de crentes tira mãos da minha cabeça e vai abençoar o homem, dando close, à direita da japonesinha que brinca com balão de camisinha. Pela isonomia dos direitos, me encapuzo, like a pimp no 2° carro, coço o saco, glupt, 13h08, vou passar a noite só, stricto-sensacionalismo sem óculos (de aros coloridos), cítricos gringos. Ô, moço, vc tem um cigarro? Tenho, tenho. Consegue fogo? Brigado:
Strength strength strength...
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Tunti tunti tunti, tomates caem em frente ao Masp. Straight seguranças soltam a franga: antes de dar edi, achavam que eram crentes. Mais cidadania/ lesbiana GATA, fala comigo, sou negão. Sou livre pra fazer o que quero, quedo-me sob folhas, caindo. Cumprimento dedos, disfarço tropeços com capoeira, soluço, segrego rosas e não minto: machuca ver vítimas, beges de vergonha, altermodernas, alterando humor. Quero esquecer 3 espelhos - atrás do leque preto (pessoas tentando se entender) com motivos orientais em branco: deixa-me ver 8° carro, é dever da família proteger os filhos de toda forma de crueldade, opressão e discriminação! Uma Goth lolita conduz o namorado com coleira de ferro e just dance! no carro da CUT, Xexereguns, um Fidel Castro "alegre" e Soraya supostamente testemunham distração ao lado da quebra de close². Coço o saco²/ entra na minha casa/ entra na minha vida/ mexe com minha estrutura/ sara todas as feridas/ 11° carro: muda essa estória, põe rosa, elas: Las Bibas from Viscaya, Rogéria sutil, Leo Áquila: não vejo graça no chão/ centrar o não/ preciso ver/ beijo triplo/ acedência/ só anarquista/ alteresconderijo/ meu peito/ minha boca.

09 junho, 2009

closer

19h32: Obra desaparecida/ no reflexo do penteado/ não-olhado/ desconcerto/ sinos dobrando/ Ellen/ Svendla/ ok/ minha semana foi,,, substanciosa: não joguei tudo pro alto e festejei lançamento de "Geração Beat", by Claudio Willer. Não sou judeu, pero sinto certa familiaridade com paradoxais confissões: oh culpa, o amor é importante. porra. Será que levar tudo ao pé da letra é coisa de quem ainda não atravessou a barreira de revolução pessoal? Pois não apenas minha deep ironia respeita o ainda recente luto de Maria Alice e Rick, apenas acho que boa ostentação (de power aquisitivo) exige, no mínimo, 33% de inteligência rock n' roll. Não confundo formalismo (Decades) com medo da lowcura, tanto é que não contrato emoções, tampouco persigo ficções no stand up literário, com Marcelo Tápia. Não quero saber, fuck it, fuck it, fuck it: escrevo o que quiser nessa porra. Não gostou, não lê! (Clarah Averbuck) - daí sim: (sem câmeras) enteléquia poderá ouvir Andréa Catrópa (seus poemas estão cada vez mejores).
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Zoomorfismo: não sei por que penso nisso quando alguém ousa a se colocar no meu caminho. Acaba a pilha do mp3 e ouço a conversa dos vendedores ambulantes: devo 40 pau pro Durvalino do Rotary Club. deu. coisas voltam ao normal com a voz do Kassab, só pra ele mesmo estar "indo tudo bem"; José Serra e Soninha, via twitter, nunca respondem minhas dúvidas, ou seja: não sei mais o que fazer da minha vida. Não vejo nada de novo no horizonte: no dna do destino cultural e no gnosticismo político: puzzle(s), cogudensados, raves ecológicas, carta pro Raff (cep da rua), dark trance, abstrakt hip hop, bixiga news. Falo o que mais me irrita, amanhã, pra mujer de corte de cabelo + ou - excêntrico.
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Defeitos: ah! Se os comentasse, sempre... Vou cortar as unhas, já volto (ouça isso)...
Voltei, com tuc's de pizza pra comer. Minha relação com essa bolacha é antiga, o que eu ia dizer mesmo? Bom, conheci Svendla e fomos no Masp ver a exposição do Vik Muniz (The Unforgiven III).

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__ mina, eu tô virando um monstro.
__ ai... Por quê?
__ olha minha cueca nova.





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01 junho, 2009

close

Até agora sem problemas no novo dormitório.
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Só esse lance do prazer da leitura afasta problemas confusos. Não há como interromper a contribuição deste sobrevivente, na imaginação. Ninguém precisa saber o que há entre o nada e o talvez desse tempo. Ninguém parodia o que sobrou da capacidade de concentração deste forte vazio; entre superação de segunda e acúmulo de papéis, eu?.
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Vírgula-foice nas mãos de quem aumenta o volume da voz sem olhar pro microfone de ouro, exigindo, depois, autoridade sobre visão alheia. Por quê? O que é anjo, mesmo? Perguntam, perguntam, perscrutam anonimato, pois é normal sonhar com estrelato. Patético, perdido, provocativo, eu.
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Isso aqui não é você, pensando: deve haver algum prêmio mais importante do que o telefone de ouro. Quando te deixo falando com o vento, penetra ou não penetra a novela do abandono?.
Segundo fontes seguras, tal estado de nulidade não pode ser classificado, nem investigado, como se faz com a margem. Ele é mais poderoso que qualquer tentativa de conhecer algo que recusa, por natureza, qualquer abrigo.
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Quando aceitamos o abandono da maneira como ele se apresenta, e não como queríamos que fosse (do nosso jeito), daí sim: