25/03/2012

bronze

Preciso dizer pegäno um bronze na praça? De um lado pais e mestres, do outro plano mero bronze. De um lado boys get high, doutro sonho mero verde, fetiche subjetivo. Ah... esqueci...  o sonho... insetos como flores... finas dimensões...

Pegäno um bronze agudo na boite. Nem tudo é questão de pele. Danço no escuro de mim mesmo, sensível e gostoso que nunca fui de primeiras e últimas brilhosas impressões, e próxima nuance onde estou?

__ prazer, esqueci o nome...
__ bad boy, mãos pra cima...

Beijo ar. Viro cabeça ao opala da não-pele.
Onde só cabelos haviam, resto da noite equilibra-se
(ela prometeu usar tiara no caminho pro trampo, assim, de manhã...).
Rimo locutor. Devoro côncavos.
 Recupero dedo pai de todos partes pérolas cu(s)pido marchäno suave, agora...
 [casal desconhece noia e pelo post-driver passa, vasculhando horizonte (à esquerda do peito)] ao templo.

Eu acho. De mãos dadas.
Idoso rosa, fôlego...
É tão inédito...
Bonito de vê-los, assim...

Eu sei. É tão legal...
vê-los juntinhos, devagarinho assim...
de costas à leitura...
Agora.
Vendo demolirem restos do bar.

Sol brilhando colorido nas sobras da noite. Brilho do sol é legal, entende?
Ainda tenho drink e dessa vez meu sangue de pedreiro verde, vermelho, solar é tipo assim, não exterior.
Preciso dizer quero te amar, por dentro. Preciso plantar minha árvore, por dentro.
Depois esquecer: esquecer?

Daqui a pouco atender sensatez. Eu sou.
Quem saca mais, sacou? Quem mais experiência tem, mais velho muxoxo, pesado?
Pra ter ideia mais clara aquela vista pro mar eu te ofereço.
Eu chamo.

Moeda tem perfil de Platão e valor vazio da prosa, de alteralquimistas, dous.

Lá vem você com esse papo-idade. Esquece.
Me beija. Já li por você.
Tâmo no mesmo nível do pódio, qual é?
Finge que isso é cama, vâmo lá, vâmo?

__ aonde?
__ aonde essa palavra nos levar...

A palavra é o título.



prata: plante uma árvore. ela pode absorver até uma tonelada de CO2 durante sua vida e é bom abrigo pros pássaros.