06 abril, 2009

hua hua




Eu poderia ter colocado uma dessas imagens literárias para chorar.
Eu poderia dizer que acabei de comer uma coxinha, um pão
de queijo,
una torta
de frango e café c/ leite + ou -. Poderia dizer.
que estou no meio de um poema profético. Poderia escrever sobre turvações de Federico, sob mimoso título "incêndio de miudezas psicodélicas (versão heavy)".Poderia aderir à nova lei contra telemarketing (senzalas do mundo eletronic-neoliberal)...
::: caiam fora do meu campo de visão, seus abutres.

Adversidades adorariam dramatizar compreensão cinematográfica (plano que aos poucos racha vespertinos quiproquós...)

Entendeu?

É preciso ter consciência da inconsciência.
É preciso, à distância,
marcar ferruginoso visual en las tentativas de virar o jogo.
Por motivos de saúde,
o exame dos beijos funciona sob estrambóticas testemunhas (sem torcer nariz).
Sobre decotes, tomadas, ventiladores, yeah, olhos caem.
Involuntariamente, fale sem pena da pele.
Fale com o corpo quando quem manda nele é o coração.

Uma dança, devagar e nova no pedaço - forever on the dance floor -, descongestiona olhos voltados ao passado.
::: angustiadas, tatuagens no olho da música sepultam algumas vogais já mofadas.
De nada adianta ninar o coração de rua, quando este sabe que o brilho do vento desliza sobre braços científicos.

Federico sempre vai se portar arisco.

Enquanto o vaticínio não for divino, nu e desdentado, o raciocínio não desepidermilizará - sujeito às condições normais de temperatura - amor.
Entre por baixo no clube das constatações, pois, uma vez reconhecido, soa ilícito.
Nos seus lábios vermelhos, na última foto..
::: no ar....

Minha vida está no ar.

Subir ao palco em OFF é o remédio para sua recuperação.
Eu e meu corpo não vemos TV, não associamos jornal nacional ao PT.
Eu e meu corpo sobrevivemos através de relacionamento flutuante.
Somos todos iguais, minha estrela oprimida.
Você tem sorriso maligno que não assusta mais.
No topo da montanha, ídolos não significam porra nenhuma.
Dormir ou não dormir perante entendimentos semialheios requer o ritmo mais crítico que desterritorialização das sombras da felicidade.

Entendeu?

Hospício de metonímias à beira de colapso romântico, entenda.
Não faça como os outros, todos aê, fingindo que vai tudo bem, fingindo interrupções, emparafusando questões até o cóccix da ternura.
Empertigue-se, alma benévola.
Mamãe remix será rápida nos retardos e você não aceitará descarrilar de beatitude sem raiz - por demais relutantes que sejam as mãos, sobre esfumaçadas cicatrizes, polarizando o(a) voz visual.

::: cale a boca.

Dando carona a lealdades, hein?
Todos nervos ninarão meu segredo, esfolarão a nascente da maciez.

Federico não é eu.
Não nego emoções o tempo inteiro: sou torcedor do time mais organizado da América Latina...

clube do povo...

.

100 anos de Internacional!
Campeão do mundo!!!

Um comentário:

Bruno disse...

Meu querido amigo, a quanto tempo não venho aqui! Estive um pouco omisso com as minhas visitas a outros blogs.
Enfim...
Sobre a primeira parte, acho que não adianta dramatizar aquilo que se faz bem em apenas ser o que é.
As pessoas é que tentam achar muito sentido em coisas que simplesmente são aquilo que nós jogamos na cara.