15 agosto, 2008

nome próprio

tomara que a tinta não acabe antes. charles bukowski que está nos céus, pra que pedi o maldito canudo se já bebi eh... 1/2 conteúdo?... é preciso escrever antes que o efeito acabe com aprendizado sobre peter greenaway... meio por cima não, subalternos da cafeteria devem saber o motivo pelo qual assassinatos ocorrem em salas de colégio e cinema. outro, pensamento, escapa do caderno de cabeceira, desde quando juliano cazarré apresentou a morte. desde as cartas de amor. desde a leitura da marca da privada. espuma escorre pelo ralo, sob peitos de africano caimento, sob, pés que não têm lábios. ploc-ploc, silêncio. de bouwa meu, tem cigarro hj. pensamento foge de mulheres sem vergonha de assumir seus lados lésbicos perante tanta nudez. mudez. ter um blog, porque outros sites não aceitam póstumas correções ou a sutil arte de chegar atrasado. bagunça. vizinhos: não pisam na sombra da cartografia web literária. a filha de clarah averbuck salva geral a monopolização do encontro. sem comentários, sem e-zines e perguntas fora de hora. uma pessoa que fala baixo não mata os amantes. silêncio. celular desligado. fim ao som de air, bruxismo. chicletes. gaudério vira candango. vida loka beatnik e seus livros, na estrada, da vida, terceiro dia de redes literárias, trocado, por fotografias de xâna arregaçada. qual a nerd, que dirá, que raízes reais podem encarar uma sazão fictícia? qual palavra entrega jugo? qual jogo, amadurece em razão inversa? lúcia e o sexo, candy. leandra leal de cara limpa. corte de cabelo da rebecca, na apresentação. mentira? rica? ligações emocionais com atendentes de boteco. assunto pros tempos de bambu´s. narinas meio-dragão, meio galináceos movimentos de cabeça procuram, alteram, descartam conjunções. camila deve lembrar do cara que tatuou-lhe o coração. pequenas flechas formam uma flecha maior, de direção contrária. macrocosmo e microcosmos, puxam, esticam, grudam silêncios na dupla sexy de verrugas. mostrar a testa, quebrar o cd dos ramones e guardar o dos strokes, amor vale a pena, novo amigo que te bota pra cima, muita distância na hora da leitura. não precisa de explicação. a comida tá servida, mate a barata, anorexia já era, magreza de juízo, espírito, santificado seja vosso nome.// perder mais um pouco, let it bleed: o poeta decide seu destino, duas fridas. descrédito, não-parricídio: marcelo ariel. n00b despertador: som de nuvens. vale um salomão: subconsciente que acorda. acróstico: num momento mais esoterótico. página virada: alvíssaras da carga, prefiro ficar sem trampo do que ser gradualmente humilhado: vírgula: salgada. sagrada seja a vida...... .
.

.
.
.

5 comentários:

Flávio Dantas disse...

fodinha.

Bruno disse...

Eu queria te conhecer um dia! eu acho que a gente ia ficar horas conversando, pq eu gosto dessas coisas todas que vc falou.
Sou fã da Clarah, que me fez ler os livros do Bukowski do meu pai [ele tinha todos]. O Buk me fez ler o fante, que me fez ler o kerouac e que me fez ler o Daniel Galera e que me fez ler um monte de gente...
E agora estou lendo você e morrendo de vontade de sentar pra tomar uma cervejinha e brindar ao velho safado!

Lucky Leminski disse...

É isso ai...o poeta decide seu destino...elabora o próprio mapa...Todos que escrevem sabem muito bem para onde vão...desde que estejam a externar sua cartografia com palavras em uma folha de papel ou num monitor...
Valeu!!

Silvia ♥ disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Silvia ♥ disse...

Vim corrigir meu comentário,não tinha conhecimento sobre o filme,logo depois que li seu texto assisti vários trechos na net,louco hein!
Agora vou esperar o dvd,ainda não li nada da Clarah,achei interessante pretendo ler.
...abraço