mas o congelamento de verbos foi um total sucesso.
Através de doce e fria urgência -na moda-, o desbloqueio tem um prazo de 20 minutos.
Com aljôfares de alisabel a escorrer do picumã, Dulce Virgulina olha pro relógio (que ganhou de presentchy...): 17h41: hora de recortar horizonte teórico de irreais paqueras.
Ela tira um lenço do bolso sem furos e com sorte acude um ensaio de nostalgia debaixo do olho esquerdo. O perfume do sabão de estrela ainda desprendia de suas nádegas mas, no mundo em que vivemos, não adianta fazer cara de desentendimento: uma das vespertinas bolhas elétricas morre na orla e ela mantém róseas raízes de ressaca libriana.
Com sombra negra a pesar nos pensamentos pela 5° vez, ela não digere atropelamento de Frederico Minuano que, reajeitando as costas na mochila, desvia do vento encanado e atravessa a av. Atlântica.
.
..
.
.
4 comentários:
eu vi eu vi a macabéia nesse seu post.
voce está no rio?
Você é foda! Se eu pudesse me apaixonava por você e ficava besta. Se você me diz metade do que escreve eu ficava otário.
Mas prefiro tomar uma contigo. Tô sem paciência pra me apaixonar!
fantástico, ritmico e sereno.
kd vc cara? escreve ai de novo! Te citei la no meu blog, depois passe lá!
Abraço!
Postar um comentário